
Kao the Kangaroo: Bend the Roo’les | Maldito português que não permite trocadilhos com canguru pro título desta análise
05/05/2023
A Giant Enemy Crab Appears!
O Guerreiro Eterno pode ter sido derrotado, mas a influência do Mundo Eterno permanece! O maior e mais mal-humorado dos caranguejos foi infundido com o poder do Mundo Eterno.
Ele procura usá-lo para livrar a ilha de todos os cangurus e, assim, poder se dedicar ao seu hobby favorito… dormir. Esse poder concedido ao caranguejo gigante concedeu a ele habilidades físicas que ele usa para controlar todos os caranguejos e pequenas criaturas ao seu redor para se tornar… O REI CARANGUEJO.
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Pode não ser o roteiro mais criativo, mas cumpre bem seu papel de dar uma desculpa pra explorar novos ambientes e enfrentar um novo inimigo, ao contrário do Oh! Well, que eram somente novas áreas sem um grande objetivo… Se bem que um caranguejo gigante querendo dormir não configura necessariamente um grande objetivo. Mas não estamos aqui pra analisar desculpas usadas pra sair pulando por aí… Embora eu tenha acabado de fazer isso. Que seja.

Novas fases e um boss novo… O que você esperava?
Eu não preciso contar muito sobre a jogabilidade nova, porque bem… Eu já fiz isso, repetir a mesma coisa seria perder o meu tempo e o seu. Após a cena de introdução da DLC, você é jogado numa versão corrompida do HUD do jogo principal, e precisa achar tokens pra entrar nas fases do jogo.
Nas fases, obviamente, você pode ir do começo ao fim, como em qualquer platformer… Ou explorar o ambiente e encontrar novos desafios, que a princípio são até fáceis, permitindo um pouco de leniencia, mas ficando progressivamente mais difíceis (nada impossível ou realmente difícil, mas o desafio é maior, conforme se avança).
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Uma das fases é um callback indireto a versão de GBA de Kao the Kangaroo, sendo jogada com progressão em 2D, dando uma variada na aventura, mesmo que seja por breves momentos… Ou longos momentos se você morrer bastante na fase.
É uma possibilidade, não estamos aqui acusando ninguém, nem mesmo a pessoa que está escrevendo este texto de ser ruim em platformers 3D. Ou talvez estejamos. O Arquivos do Woo não é responsável por esta auto acusação de ser ruim em platformers. Ou talvez seja, não sei.

Um jogo bonito, com uma nova pintura
Visualmente, Kao The Kangaroo: Bend the Roo’ les é bonito, especialmente não se tratando de um AAA. Os cenários são ricos em cores, detalhes e num geral, são de tirar o fôlego. Eu havia dito isso na análise do jogo, e obviamente continua válido. O toque de corrupção dado pela expansão, é mais ou menos como um novo sabor de sorvete a uma casquinha familiar.
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A dublagem, apesar de não contar com nomes famosos, dá pro gasto, e se utiliza de dubladores poloneses, garantindo um pouco de autenticidade, ao invés de apelar pra dubladores americanos, como seria esperado.
As composições do jogo ditam o clima das fases, contando com variações durante a mesma, tornando a experiência auditiva de Kao the Kangaroo bastante agradável.
Uma boa maneira de celebrar o aniversário de um ano de Kao the Kangaroo
Se você gostou de Kao the Kangaroo, obviamente vai querer voltar para novas aventuras, então obviamente recomendamos Kao The Kangaroo: Bend the Roo’ les. E se você tem duvida se deve jogar o jogo base, aproveite e pegue o bundle com o jogo e seus DLC’s, que vai sair mais em conta do que comprar o jogo e as DLC’s individuais. Ou aproveite pra pegar o jogo de graça na Epic Games Store até o dia 11 de Maio. (Se você está lendo isso no depois do dia 11 de Maio de 2023, o jogo não está mais de graça).
Kao the Kangaroo: Bend the Roo’ les está disponível para PC (via Steam, GOG ou Epic Games Store), Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e Nintendo Switch.
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Kao the Kangaroo: Bend the Roo’ les foi analisado com uma cópia gentilmente cedida pela Tate Multimedia.