O que eu joguei em Janeiro de 2023? | Meme Gamer (versão light)

O que eu joguei em Janeiro de 2023? | Meme Gamer (versão light)

18/04/2023 0 Por Geovane Sancini

A primeira pergunta que deve estar se passando na sua cabeça, mero leitor, é: Por quê diabos esse texto está aqui? O Meme Gamer não é feito no início do ano seguinte? Sim, você, leitor imaginário está coberto de razão, mas existe uma razão pela qual estou dividindo a lista por meses, no momento em que escrevo essa introdução, a minha lista de jogos terminados está na casa dos 617, e editar um artigo com 617 imagens levaria uns 2 anos de trabalho meu, do Diogo e do Tony em regime de semi escravidão… Ou pelo menos duas semanas.

Então, pra facilitar o meu, o seu trabalho e ter desculpa pra falar de jogos imbecis que copiam Bubble Bobble na cara dura, ao ponto de ter o mesmo texto, vou apresentar os jogos que zerei em cada mês no ano, e para o artigo do meme, escolherei aleatoriamente 10 jogos de cada lista. Assim, todos ficam felizes e sua leitura não será longa demais. Sem mais delongas, vamos a lista:

#1 Eyra, the Crow Maiden (Mega Drive) 01/01 – Platformer. É um jogo bem difícil, meio que no estilo quase Castlevania, com alguns auto scrollers no meio. O problema do jogo tá no level design um pouco apertado. É um bom jogo, mas com um cadinho de revisão no design das fases, podia ser melhor. Também disponível para NES.

#2 Super Street Fighter II Turbo Revival (Game Boy Advanced) 01/01 – Luta. Foi a primeira vez que consegui lutar contra Akuma no Super Turbo. Tive que jogar a versão japonesa porque a Ubisoft conseguiu a proeza de fazer com que o jogo crashasse se você conseguisse os requerimentos pra lutar com o Akuma na versão ocidental, chuto que foi por terem comprado cartuchos baratos.

#3 Spring Bonus (PC) 02/01 – Puzzle. É um match 3 com temática da páscoa. Simples e efetivo. Longo também, possui 100 fases.

#4 Water Margin: A tale of Clouds and Wind (Mega Drive) 03/01 – Beat’em Up. Jogo taiwanês que foi lançado no ocidente pela Piko, o problema dele é que os inimigos tem iframes quando se levantam, você não. É quase uma mistura de Golden Axe (magias) com Knights of the Round (dá pra bater na comida) e a série Knights of Valour (na China antiga).

#5 Streets of Rage 2: Plus ULTRA (Mega Drive) 03/01 – Beat’em Up. Romhack do clássico do Mega que nunca havia terminado. A romhack possui apenas 3 dificuldades, Hard, Hardest (ou Very Hard) e Mania. Por outro lado, o jogo dá as ferramentas necessárias pra que a jornada não seja tão difícil, novos movimentos, é possível fazer juggling em inimigos, o que facilita muitas seções.

#6 L’Abbaye des Morts (Mega Drive) 04/01 – Platformer. Conversão do jogo originalmente lançado pra ZX Spectrum pelo Locomalito, um platformer bem difícil onde como um monge, temos que fugir de soldados para a abadia dos mortos, morrer muito, recolher 12 cruzes, morrer muito, enfrentar Satã e morrer muito. Já disse que você morre muito nesse jogo? É simples, com opções gráficas diferentes, dá pra terminar em uns 20 minutos se você souber o que fazer e não morrer tanto.

#7 Alice Sisters (Mega Drive) 06/01 – Puzzle Platformer. É um jogo bem feito, onde no papel de duas irmãs, devemos resgatar nossa mãe, sequestrada por criaturas do mal que odeiam o bem. A irmã mais velha pode atirar projéteis e a mais nova pode diminuir de tamanho ao pular em cogumelos. O ritmo é meio lento, mas nada que seja demais.

#8 Darius Extra (Mega Drive) 06/01 – Shoot’em up Horizontal. Versão revisada do porte de Darius lançada no Mega Drive Mini, contendo a atualização Darius Extra de arcade. O jogo é dedo no cu e gritaria, frenético feito bullet hell moderno.

#9 Handy Harvey (Mega Drive) 07/01 – Puzzle. Bem parecido com o Fix-It Felix Jr., o jogo de Detona Ralph que virou homebrew (também no Mega), mas com algumas diferenças nos controles. É a mesma pegada curta e arcade, mas pode dar softlock e causar game overs desnecessários.

#10 Street Fighter II’ Champion Edition (Mega Drive) 08/01 – Luta. O que mais há pra se falar sobre Street Fighter II?

#11 Street Fighter Alpha: Warriors’ Dreams (Game Boy Color) 09/01 – Luta. Esse jogo tecnicamente não poderia existir. Os caras da Crawfish conseguiram espremer um jogo da CPS 2 no Game Boy Color e fizeram a escolha certa em sacrificar um pouco os gráficos em prol da jogabilidade que é bastante fiel pro hardware em que se encontra.

#12 Street Fighter II (Game Boy) 09/01 – Luta. É uma mistureba, porque você tem portraits e técnicas vindos de Super Street Fighter II (Shoryuken de Fogo do Ken, Hadouken de fogo do Ryu, Kikouken da Chun-li que veio do SF II Turbo), cenários da Champion Edition (O cenário do Ryu é noturno, o do Guile ao entardecer) e no modo SGB (do Super Game Boy), os cenários da borda foram claramente pegos do Street Fighter II: World Warrior. O jogo funciona até que bem, comandos saem com facilidade, só que os pulos do jogo são… Bosta.

#13 Shinobi (Master System) 10/01 – Platformer. Conversão do Arcade da Sega. 5 fases, dificílimo, não vale a pena. O jogo não tem final. Você dá sangue, suor, lágrimas, e tudo que recebe é um Game Over. Nem um Thank You for playing. Filhos da puta.

#14 Ninja Gaiden (Game Gear) 10/01 – Platformer. A princípio você poderia imaginar… Ah, é o mesmo jogo do Master System, né? Os dois sistemas tem specs parecidos, mas não. É um jogo totalmente original. Eu consideraria um jogo bom se o jogo não tivesse o problema da bonkada que faz você levar dano contínuo. E o jogo tem 5 fases somente, sendo que uma delas é literalmente uma sala com alguns itens e a entrada pro Boss. E uma delas é um autoscroller.

#15 Burning Fists (Sega CD) 10/01 – Luta. Um jogo de luta do Sega CD que foi cancelado e teve um lançamento não licenciado no ocidente, após uma publisher ter adquirido os direitos do jogo. É ok, mas podia ser bem melhor, tá longe de chamar a atenção. A capacidade de vídeo do Sega CD é utilizada pra um FMV porco.

#16 Keio Flying Squadron (Sega CD) 10/01 – Shooter horizontal. Um jogo altamente influenciado por Cotton, desde a história nonsense ao fator cute. Teve uma continuação no Saturn. É legal, mas tá preso ao SEGA CD, e honestamente, poderia rodar no Mega Drive tranquilo. (com exceção dos vídeos, vozes e musicas)

#17 Fatal Fury Special (Sega CD) 10/01 – Luta. Os sprites grandes me impressionaram, mas a qualidade das vozes deixa a desejar. Parece que todos os dubladores falaram com a voz abafada. É um bom jogo de luta.

#18 Real Bout: Fatal Fury Special – Demo – (Mega Drive) 11/01 – Luta. Dessa vez fiz o segundo loop onde enfrentamos o Omega Krauser, e caramba como o Omega Krauser é lazarento, um Kaiser Wave de P. Power tira mais da metade do life.

#19 Hugo: Black Diamond Fever (Game Boy Color) 13/01 – Puzzle/platformer. Jogo da série Hugo, aquela mesma dos telefones que fez sucesso aqui nos anos 90. É um puzzle platformer simples. Pegue os cristais, mate os inimigos, pegue mais cristais.

#20 Mortal Kombat 4 (Game Boy Color) 14/01 – Luta. Você consegue tolerar esse jogo se jogar ele no mudo. Descobri isso.

#21 X-Men: Mutant Academy (Game Boy Color) 14/01 – Luta. Desenvolvido pelo mesmo time do Street Fighter Alpha de GBC. É um jogo muito bonito, mas a jogabilidade deixa a desejar.

#22 Qix Adventure (Game Boy Color) 14/01 – Puzzle. Versão de QIX com uma historinha que parece mal traduzida na versão ocidental. É QIX, então sabe como funciona.

#23 Real Bout Garou Densetsu Special (Game Boy) 14/01 – Luta. Impressionante versão de Real Bout no Game Boy, aproveitando a engine dos KOF 95 e 96.

#24 Dark City Dublin (PC) 15/01 – Adventure. Um adventure de objetos ocultos (é, tava demorando pra eu jogar algum jogo do gênero, fazia uma era desde o último que terminei no ano passado). Nesse aqui, estamos no papel de um detetive que vai investigar uma série de estranhos roubos que pode estar relacionada aos Leprechauns.

#25 Pretty Girls Panic! (PC) 16/01 – Puzzle. Clone de QIX com as meninas da série Pretty Girls, um clássico já. Ele esteve na minha lista de algum ano… Ou uma análise aqui no blog.

#26 Mortal Kombat II: Unlimited (Mega Drive) 16/01 – Luta. Romhack de Mortal Kombat II que adiciona personagens extras, como Jade, Smoke, Noob Saibot, Kintaro e Shao Khan (como jogáveis), combos, brutalities, a opção de correr. Por alguma razão, a Jade era imune a projéteis, então foi só abusar disso, exceto contra o Kintaro e Shao Khan…

#27 Captain America & The Avengers (Mega Drive) 17/01 – Beat’em up. Conversão do arcade da Data East. Enquanto que a versão de SNES era um absoluto horror de se jogar, apesar da apresentação ser decente, a versão de Mega era feia pra caralho, mas era decente de se jogar. Não mais, já que o Gabriel Pyron fez uma romhack que melhora as cores do jogo, deixando mais próximo da versão de arcade.

#28 Hugo 2 1/2 (Game Boy Color) 18/01 – Puzzle. Versão colorida de Hugo 2, do Game Boy, mas só saíra na Alemanha (tanto o original quanto a versão colorida). Tem um patch em inglês, mas enfim. Esse aqui é mais semelhante ao jogo do telefone de Hugo que passava na CNT.

#29 Ultraman: Legend of the Super Warrior (Game Boy) 18/01 – Platformer/Shmup/Luta – Jogo do Ultraman que mescla elementos de platformer, fases de shmup e combate mano a mano (melhor que aquele pavoroso Ultraman de SNES/Mega/Arcade/GB). Leva tempo pra se acostumar com os controles.

#30 The King of Fighters 95 (Game Boy) 19/01 – Luta. Está entre as melhores conversões da Takara pro Game Boy. Incrível.

#31 Detective Barnett – The Cursed Artifact (PC) 20/01 – Puzzle. Match 3 que parece durar pra sempre. Pra desbloquear as cemnas da história, é necessário grindar pontos. Baixei achando que seria um jogo curto. Jesus, não era.

#32 Killer Instinct (Game Boy) 21/01 – Luta. Esse jogo conseguiu ser comprimido num cartuchinho de GB de maneira competente. Eu consegui até mesmo fazer um humiliation jogando com a Orchid. Não me pergunte como, eu não sei.

#33 Unsolved Case: Fatal Clue (PC) 21/01 – Adventure. Jogo de investigação de objetos ocultos, onde temos que resolver crimes e capturar os assassinos. Se bem que o último caso não é de um assassinato. Bem padrão, se quer saber minha opinião.

#34 Double Dragon (Game Boy) 22/01 – Beat’em up. O segundo Double Dragon de Game Boy é um reskin de Kunio-kun e o terceiro é uma desgraça em quase todas as plataformas. Então joguei o primeiro. Apesar de ser fácil na maior parte do tempo, tem uns momentos tensos. O final boss é facílimo.

#35 Scooby Doo! Unmasked (Game Boy Advanced) 24/01 – Platformer. O melhor jogo do Scooby Doo no Game Boy Advanced. Platformer competente com elementos de puzzle onde diversas roupas dão habilidades diferentes ao Scooby, divertido.

#36 Dragon Ball Z: Taiketsu (Game Boy Advanced) 24/01 – Luta. Depois de jogar um jogo mó legal, claro que temos que jogar um bosta. Um dos piores jogos de DBZ ever e um dos piores jogos de LUTA ever.

#37 Sonic Advance 2 (Game Boy Advanced) 25/01 – Plataforma. O melhor platformer portátil do Sonic, sem sombra de duvidas. Por quê diabos a Sega não lança uma coletânea portátil? Tá na hora de pararem com a Nostalgia Mega Drive e olhar mais pro legado da empresa.

#38 Donald Duck Advance (Game Boy Advanced) 25/01 – Plataforma. Versão de GBA do jogo Donald Duck Goin’ Quackers (ou Qu@ck Attack dependendo da região). É um platformer honesto, apesar do final ser bem BS comparado com as versões de N64/PS1/DC

#39 Dating My Daughter (PC) 26/01 – Visual Novel. Estava no artigo que escrevi em 2022 sobre Visual Novels em andamento que recomendamos, mas no final de 2022 recebera a última atualização contendo o final do quarto Capítulo e a conclusão da história. Sobre o jogo, você é um cara que está há 10 anos sem ver a filha, até que quando ela completa 18 anos, aparece em sua porta, querendo refazer os laços. Coisas acontecem, e sweet home alabama. Fiz um dos finais harém do jogo.

#40 Donald Duck Goin’ Quackers (Game Boy Color) 26/01 – Platformer. Versão de GBC do jogo de mesmo nome. Usa a mesma engine do Rayman 2 de GBC. É ok, mas a detecção de colisão do jogo deixa MUITO a desejar. A história do jogo? Merlock sequestrou a Margarida e deseja dominar o mundo.

#41 Double Dragon II (Game Boy) 26/01 – Beat’em up. É uma reskin de um jogo de Kunio-kun, e logo, a jogabilidade é diferente de um Double Dragon. Assim como a versão americana de DD II do NES, jogar no Easy e no Normal não te deixa jogar a aventura inteira. É bom quando você entende como o jogo funciona.

#42 Kirby Star Stacker (Game Boy) 26/01 – Puzzle. Versão menor do jogo de mesmo nome que saiu pro SNES (essa versão só ficou no Japão), eu fiz as dificuldades Normal (8 Stages), Hard. Very Hard e Super Hard (ambas as 3 com 16 Stages), e com isso se desbloqueia a dificuldade Insane. O objetivo é remover a quantidade de estrelas peddas, colocando blocos iguais entre as estrelas.

#43 Máscara Omega (PC) 27/01 – Visual Novel. Será que é trapaça considerar um jogo que você mesmo fez? Enfim, visual novel que criei em 2020 baseada no livro que escrevi em 2019, influenciada bastante por Kamen Rider.

#44 Fatal Fury ONE (Mega Drive) 27/01 – Luta. Remake de Fatal Fury, que estava na lista do ano passado, dessa vez, joguei com um dos personagens secretos, Ryu. Por alguma razão, o jogo precisa de um buff nos ataques especiais.

#45 Final Fight 2 (SNES) 27/01 – Beat’em up. Continuação do clássico dos arcades. Dessa vez, ao invés de dominar apenas Metro City, a Mad Gear tem operações em escala global, e sequestrou Rena, a noiva de Guy e irmã de Maki e o pai dela. Haggar se junta a Maki Genryusai, ninja pernuda que a Capcom esqueceu lá na versão de GBA de Alpha 3 e Carlos Miyamoto, um brasileiro tão folgado que não usa a espada que leva nas costas. O problema de Final Fight 2 é que os chefes não são inspirados. 90% deles é composto de caras parrudos que pulam as vezes, as excessões são o mascarado de Londres e o Rolento.

#46 Yu Yu Hakusho 2: Kakuto no Sho (SNES) 27/01 – Luta. Jogo de luta de Yu Yu Hakusho, baseado no Torneio das Trevas. É anterior ao Yu Yu Hakusho Final que é famosão e tal. Esse aqui é só ok.

#47 Plum Tea (PC) 27/01 – Visual Novel. É uma VN curta e gratuita sobre uma menina chamada Plum (você pode rebatizar como quiser) que devido ao trabalho dos pais se transfere pra uma escola onde a professora usa um vestido de Gothic Lolita. Aí, coisas acontecem. Como coisas, entenda, a boa e velha pootaria. Infelizmente a professora não é um dos interesses românticos, por outro lado, todas as meninas possuem DLC.

#48 Double Dragon II: The Revenge (NES) 28/01 – Beat’em up. Melhor versão de Double Dragon II, melhor que a do arcade, qualquer porte e até mesmo o semi-remake do PC-Engine. Os Shadow Warriors mataram Marian, e os Dragões Duplos vão encher todo mundo de porrada. Enquanto que a versão de Arcade é só uma vingança, na versão de NES (e na de PC-Engine), Marian é revivida no final. Jogue a versão japonesa, ela tem continues infinitos.

#49 Yu Yu Hakusho Final: Makai Saikyou Retsuden (NES) 28/01 – Luta. Versão bootleg do jogo de SNES lançada em Taiwan. Curiosamente tem legendas em inglês e os controles são decentes. Claro que a pronuncia dos nomes é a chinesa, então a pronuncia não faz sentido pra gente. Por alguma razão, não tem o Kuwabara. E como o jogo no qual o bootleg é baseado, ele se passa no arco final do anime (Temos a batalha contra Sensui e daí o Yusuke indo pro mundo dos Youkai, etc)

#50 Dragon Ball Z: Super Butoden 2 (NES) 28/01 – Luta. Versão bootleg do jogo de mesmo nome do SNES, lançada na China. Não recomendo, ao contrário do Yu Yu Hakusho acima, a jogabilidade é bem ruinzinha.

#51 Pringles: The Game (Mega Drive) 28/01 – Platformer. Homebrew onde no controle do logotipo do Pringles, deve-se ir do ponto A ao B recolhendo batatinhas que dão um pulo extra (o logo vive pulando). Bem curtinho, tem 9 fases.

#52 Cave Story MD (Mega Drive) 28/01 – Plataforma/Metroidvania. Conversão do clássico Cave Story, de PC. É bastante competente ate. No momento desse parágrafo, fiz o final onde fugimos com Kazuma. Ainda há outro final, que vou tentar fazer posteriormente. Não sei se foi o fato de estar no Mega Drive, mas curti ele mais aqui do que a versão original. *Sancini do final de Março falando aqui: Não voltei ao Cave Story

#53 Dragon Ball Z: Buyuu Retsuden (Mega Drive) 28/01 – Luta. Único jogo de Dragon Ball Z para o Mega Drive. Não é lá muito difícil, e é até um cado competente.

#54 Double Dragon III: The Rosetta Stone (Mega Drive) 29/01 – Beat’em up. Como eu terminei isso? Não to brincando. É um jogo mal programado desde a base (o Arcade é uma merda), com os inimigos tendo mais brechas pra te atacar do que não sei o quê. Curiosamente, a final boss, Cleópatra, é a chefe mais fácil do jogo. E tem um pequeno cheese que é o abuso das joelhadas no inimigo caído. Não recomendo.

#55 Eternal Champions (Mega Drive) 29/01 – Luta. Jesus, Maria, José. Esse jogo tinha tudo pra dar certo e é uma droga, tão ruim quanto eu lembrava nos anos 90. O jogo não tem nem imagens pro final, o boss você tem que enfrentar CINCO fases dele (ou seis). Mandei save state mesmo e pau no cu dos prejudicados.

#56 Castle of Illusion Starring Mickey Mouse (Mega Drive) 29/01 – Platformer. Clássico, um dos primeiros jogos da lendária parceria Disney/Sega (tão lendária quanto a Disney/Capcom), tinha esquecido que o jogo era legal e relativamente desafiante.

#57 Castle of Illusion Starring Mickey Mouse (Master System) 29/01 – Platformer. Versão 8-bits do clássico eterno do Mickey, em uns pontos é mais desafiante que a versão de Mega.

#58 Double Dragon V: The Shadow Falls (Mega Drive) 29/01 – Luta. O lado bom desse jogo: Não é tão lazarento quanto Eternal Champions, as mazongas de Sekka e Dominique são generosas. O lado ruim: A jogabilidade é ruim. No mais… Como assim o jogo se passa em METRO CITY? Enfim, jogo de luta medíocre baseado no cartoon de Double Dragon que ninguém sabia que existia. Depois de jogar dois jogos bons, voltamos aos ruins com esse aqui.

#59 Once in a Lifetime (PC) 30/01 – Visual Novel. VN que eu estava jogando entre os outros jogos da lista. Apareceu no ano passado também, mas resolvi rejogar porque no momento que escrevo isso, estou sem internet. Você está no papel de um garoto, aparentemente comum que vive numa cidadezinha qualquer da Inglaterra, só que essa cidade tem uns segredos cabulosos. E do nada, sua vida vira de ponta cabeça de maneira a entrar em uma treta com um culto que planeja trazer de volta um demônio malígno. E claro, no processo de lutar contra essa seita, você monta um harém. E sim, é uma das novels que está na lista de recomendações, e é engraçado o que a perspectiva faz você pensar. Once in a Lifetime em si é muito bem escrita, mas se você comparar com Eternum, do mesmo autor, a novel parece fraca.

#60 Russian Chip & Dale: Rescue Rangers (Mega Drive) 30/01 – Platformer. Bootleg russo de Tico e Teco pro Mega Drive, com as fases depois do intro, todas embaralhadas. A jogabilidade é mais ou menos igual, as musicas são aleatórias e o Fat Cat é 300x mais fácil que o original.

#61 Russian Chip & Dale Rescue Rangers 2 (Mega Drive) 30/01 – Platformer. Bootleg russo de Tico e Teco pro Mega Drive, com as fases do Chip Dale 1 e 2 misturadas num jogo, e com o final sendo basicamente fases do primeiro jogo de trás pra frente, literalmente começando do final e voltando até o começo delas, não tem boss algum. (E sim, a tela título é a mesma do anterior, mas com um 2 adicionado. Porra, BMB).

#62 The Cyber Shinobi: Shinobi Part 2 (Master System) 30/01 – Platformer. Assim como o Shadow Dancer de Mega Drive se passa no Futuro do Shinobi original (não tão futuro assim, no ano de 1997), esse “jogo” por falta de adjetivo mais adequado é uma outra sequência de Shinobi, lançada em 1990 pro Master System. Se passa no ano de 2xxx, e mostra a luta de Joe Musashi, Tataraneto de Joe Musashi contra a Cyber Zeed. Primeiro, vamos aos pontos positivos do jogo: 1: A ideia por trás do jogo não é de toda ruim, pelo menos ele não está reciclando a ideia de “salve as pessoas” do primeiro Shinobi, como Shadow Dancer fez (até mesmo o Shadow Dancer de arcade era com “Desarme Bombas” que é uma variante de salve pessoas), 2: Ele é curto, contendo cinco fases, o que significa que o sofrimento não dura. Agora vamos aos negativos: A tela do jogo é reduzida, em relação a resolução do Master System, porque resolveram colocar todas as informações sobre projéteis, poder, ninjutsus e HP de maneira gigante na tela, parece que to jogando uma conversão de arcade pra computadores europeus. A movimentação do jogo é travada. Entendo eles terem tentado fazer sprites grandes no Master System, mas Jesus, controlar Joe Musashi é um caos. Os chefes do jogo são em sua maioria sem inspiração, o último boss é o mais próximo de criativo, porque parece uma versão robotizada do Opa Opa. Trilha sonora sem inspiração. Enfim, não é o pior Shinobi puro porque tem o Revenge of Shinobi de GBA que é um jogo que não devia ser chamado de Shinobi. Não jogue.

#63 WWF Wrestlemania: The Arcade Game (Sega 32x) 31/01 – Luta. Conversão do Arcade da Midway, jogo da WWF com um toque de Mortal Kombat e os lutadores digitalizados. É divertido, e mais bonito que a versão de Mega Drive. Você tem disponívels Bret Hart, Shawn Michaels (na época que ele era cuzão), Razor Ramon (RIP Scott Hall), The Undertaker, Lex Luger, Yokozuna, Bam Bam Bigelow e o porra do Doink the Clown.

#64 Renegade (Master System) 31/01 – Beat’em up. O primeiro briga de rua como conhecemos o gênero, conversão da Natsume do clássico, lançada em 93 (ou 92, o jogo não se decide. Na tela título diz 93, mas nos créditos, diz 92). A versão de Master é baseada na conversão de NES, mas com a capacidade gráfica superior do Master. É bem competente.

#65 Double Dragon (Mega Drive) 31/01 – Beat’em up. Conversão linda de se ver screenshots, se você só olhar o jogo parado em fotos, parece que você vai ter uma ótima experiência. Só que todo o resto… É CAGADO SEM TER FIM. Admito que usei game genie de vida infinita, e ainda assim eu tive problemas porque a IA do jogo é roubada sem fim. Dá pra cheesar com a cotovelada, mas ainda assim é ruim.

#66 Double Dragon II: The Revenge (Mega Drive) 31/01 – Beat’em up. Eu odeio a minha vida. Quero morrer. Não dá mais. Alguém me tire daqui…. Essas foram algumas das frases que passaram pela minha cabeça ao jogar esse pedaço PÚTRIDO de bosta disfarçado de jogo. Pelo amor de Deus, esse jogo consegue ser PIOR que a conversão de DD 1, eu estava com saudades de Double Dragon 3. O Double Dragon II de Arcade já não era grandes coisas, essa conversão de Mega é um horror.

#67 Super Hang-On (Mega Drive) 31/01 – Corrida. Excelente conversão caseira da segunda leva do Mega Drive, ainda no comecinho da vida do console. Jogo de motoca honesto.

#68 Fatal Fury (Mega Drive) 31/01 – Luta. Porte do primeiro Fatal Fury, e Jesus, é um jogo… Ok. Não é uma batida de trem feito a versão de SNES, mas depois do homebrew Fatal Fury ONE, se tornou obsoleto.

#69 Inugami Doggy Dojo! (PC) 31/01 – Visual Novel. O seu pai está puto por conta de sua relapsidade no treino de artes marciais, e te manda pra uma ilha remota, com a missão de matar o “demônio” que vive na ilha. Só que o tal demônio é uma garota que se transforma em lobo, e ao invés de matar, você começa a treinar com ela e é claro, tempos felizes acontecem. Eu havia começado ela no ano passado, mas passei meses sem tocar nela. É uma novel da Norn/Miel, pro bem e pro mal.

#70 Masters of Combat (Master System) 31/01 – Luta. Uns falam que é o melhor jogo de luta do Master System. É possível, mas o jogo é meio BS com inimigos que tiram seu combo. Sancini do final de março falando: Não, Masters of Combat não é o melhor jogo de luta do Master.

 

E esses foram os jogos que terminei em Janeiro de 2023. A lista subitamente aumentou de tamanho porque a partir do dia 25 de Janeiro, eu fiquei sem internet, e a única coisa que me impediu de perder a sanidade, foi terminar um jogo após o outro e escrever umas linhas sobre eles.

Voltaremos em breve com a lista de Fevereiro, e a numeração continuará a partir do último jogo zerado no mês anterior. Até a próxima.