Jitsu Squad | Beat’ Em Up com bichos ninjas

Jitsu Squad | Beat’ Em Up com bichos ninjas

22/12/2022 0 Por Tony Santos

O gênero beat n’ up (ou briga de rua) não é nem mais novidade na geração atual. Tivemos jogos como Streets of Rage 4, Tartarugas Ninja Shredder’s Revenge e River City Girls Z, que são ótimos exemplos de revigoramento do gênero, que fez muito sucesso nos anos 90.

Reprodução: ININ Games – Tanuki Creative Studios

Esquadrão Jitsu

Feito pela Tanuki Creative Studios e editado pela ININ Games, o game (lançado para todas as plataformas menos no Xbox, que chegará depois) traz uma história bem simples, com quatro heróis que querem salvar o mundo do mago Origami. Assim, os guerreiros Hero, Baby, Jazz e Aros devem se unir para derrotar o chefe do mal. Simples e funcional.

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O gameplay varia um pouco com cada personagem jogado, mas todos os personagens são simples de pegar e jogar, podendo ser aproveitado até por jogadores casuais ou crianças.

Controlar os personagens é simples pois pode ser feito pelo D-pad ou analógico, e em jogos do gênero, essa possibilidade de escolha é essencial, pois ele é basicamente um jogo em duas dimensões.

Reprodução: ININ Games – Tanuki Creative Studios

Progressão

Não há muita variação no combate. Assim como em “Scott Pilgrim vs The World“, o jogador vai aprendendo novas técnicas, que podem ser usadas ao longo da aventura. As armas achadas no chão funcionam como em clássicos do gênero, porém aqui elas têm uma barra de energia, o que ajuda bastante na hora de escolher entre bater com elas ou jogá-las fora.

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A história se passa em oito mundos diferentes e variados, não se prendendo muito à realidade e fazendo referência à jogos do gênero, como Streets of Rage e Cadillacs and Dinosaurs.

Jitsu Squad

Reprodução: ININ Games – Tanuki Creative Studios

Visual e Som

Graficamente o game não faz meu estilo, pois não é em pixel art, contando com arte digital, lembrando muito os games em flash de outros tempos. Isso não é demérito, mas essa escolha de visual exige uma harmonia muito grande entre cenários e personagens, o que não acontece 100% aqui.

Não afeta tanto o jogo mas deixa o jogo com uma cara um pouco menos profissional.

Já as músicas são boas, com uma trilha feita por Sebastien Romero, que não tem um histórico com games, mas faz um bom serviço aqui. Algumas músicas com vocais contam com a voz de Johnny Gioeli, da banda Crush 40, que já gravou muita coisa para a série Sonic.

Jitsu Squad

Reprodução: ININ Games – Tanuki Creative Studios

Conclusão

O jogo é muito divertido e está pau-a-pau com outros games recentes do gênero. Seu visual não é para todas as pessoas, pois conta com um senso estético (ou falta de um) bem duvidoso. Porém, ainda que não tenha uma IP famosa por trás, Jitsu Squad é competente e bom de jogar.


Essa análise foi feita com uma cópia digital de PlayStation 5 gentilmente cedida pela ININ Games.