Dyna Bomb 2 | Será que dessa vez ele bomba ou leva bomba?

Dyna Bomb 2 | Será que dessa vez ele bomba ou leva bomba?

07/09/2022 0 Por Geovane Sancini

Jesus, as coisas tem estado meio tediosas pra mim. Não sei explicar, mas eu tenho MUITAS IDEIAS na cabeça, mas na hora de passar elas pro papel, simplesmente dá um branco e nada sai. Não tô brincando. Talvez seja meu histórico de fracassos falando, mas enfim. Vocês não estão aqui pra ler sobre a minha vida.

Curiosamente, com relação ao jogo de hoje, eu havia jogado a sua prequel alguns anos atrás, no PC. E bem, não era exatamente o que eu esperava, então eu nem joguei tanto o primeiro Dyna Bomb. Talvez por ele a princípio dar a impressão de ser um Mega Man-like e ser algo diferente disso. Mas, numa segunda jogada, acho que os problemas do jogo são basicamente os mesmos de outro jogo do 7Raven Studios que falamos aqui, Ghost Sweeper.

Hitboxes suspeitas, mortes em 1 hit e algumas vezes, fases longas que jogam todo o seu trabalho for a quando se morre. Mas bem, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. E, na segunda metade de agosto, a continuação de Dyna Bomb chegou diretamente aos consoles, sem vir do PC ou dos celulares como seu antecessor. Será que ele é um título medíocre como seu antecessor, ou ele melhora algo? Confira no nosso review.

Reprodução: 7 Raven Studios

Dr. Eggbrutus interrompeu nossas férias, HORA DA VINGANÇA

Após uma batalha intensa pra não dormir no jogo anterior, nossos heróis estão curtindo as férias em um ambiente tropical, no único bar da região, e como esse bar deve ser o Giga Byte®, Jack e Ela (sim, o nome da menina é Ela) estão tomando um Suco Esperto® e falando sobre o passado, até que o Dr. Brutus (que é praticamente uma mistura de Dr. Eggman com o Brutus do Popeye) aparece e destrói tudo.

E como é de vídeo games que estamos falando, nossos heróis ficam mais putos que defensor de político quando a gente fala um a sobre eles, e decidem que a única solução plausível é entregar um pouco de violência excessiva e explosiva. Dyna Bomb 2 não vai ganhar nenhum prêmio por roteiro, disso temos certeza porque isso é tão básico quanto o básico pode ser.

Claro, podia ser muito pior (lembre-se de quando gastei 40 reais combinados com Yasai Ninja e Kyurinaga’s Revenge? Pois é.), então não vou reclamar tanto.

Reprodução: 7 Raven Studios

Jogabilidade funcional, design de fases básico

Uma das coisas que incomodava no Dyna Bomb original eram as mortes por 1-hit. Aqui na continuação elas permanecem, mas somente na dificuldade mais alta. O jogo possui 3 dificuldades e cada uma delas é relativa a quantos hits o jogador pode levar antes de morrer.

O jogo é dividido em oito mundos, cada um com oito fases onde se deve achar uma chave para a saída, coletando cristais que servem pra desbloquear Power-Ups temporários nas fases posteriores. A jogabilidade é semelhante a do primeiro jogo, derrote os inimigos com as bombas, colete cristais e use o jetpack pra manobras aéreas.

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O jogo tem dois personagens, e é mais estético do que qualquer coisa, incluindo os trajes desbloqueáveis. A dificuldade do mesmo é crescente, mas não é algo que vai te desafiar tanto. E o design de fases não vai explodir sua cabeça. Não é ruim, mas não é criativo o suficiente pra se destacar. A jogabilidade funciona, felizmente.

Dyna Bomb 2 adiciona um bem vindo modo cooperativo, mas como a diferença entre os personagens é meramente estética, não é algo tão grande como alguns jogos das antigas, feito World of Illusion e Magical Quest 3, jogos onde o personagem faz a diferença na jogabilidade e Power-Ups. Se você é fanático por troféus, pode ter certeza que o jogo vai agradar esse ponto, já que o popular 1000G (no Xbox) ou Platina (no Playstation) são conquistados com certa facilidade, terminando o primeiro mundo e a platina será sua.

Reprodução: 7 Raven Studios

Genérico, mas funcional

O primeiro jogo era um porte de celular, e você conseguia sentir o cheiro de jogo de celular só olhando as screenshots. Para a continuação, os gráficos receberam uma melhora, com modelos mais bonitos, cenários mais coloridos e atmosfera mais chamativa.

Só que isso é comparando com o antecessor, já que por si só… O visual de Dyna Bomb é passável, mas apenas isso. Ele tem um clima de genérico, como se a melhora em relação ao primeiro fosse a única meta.

As músicas e efeitos sonoros são igualmente passáveis. Não vão ganhar prêmios nem ficar na sua cabeça, mas elas cumprem o pretendido, apenas isso. Só de não irritarem, já é um bônus.

Reprodução: 7 Raven Studios

Só o preço é um pouco alto

O Dyna Bomb original foi vendido por 5 dólares (R$ 26,90 na PSN BR) em todas as plataformas, já o preço de lançamento de Dyna Bomb 2 era de 20 dólares (104,90 na PSN BR), mas esse preço foi reduzido pra 15 dólares (79,90 na PSN BR).

Ainda assim, continua um preço relativamente alto para o conteúdo que o jogo oferece. Por esse preço, jogos mais atrativos podem ser comprados.

Que os desenvolvedores não levem a mal, porque o jogo não é ruim, mas o preço cobrado pro MESMO NÚMERO DE FASES do jogo original é um pouco alto demais. Ele possui melhoras em relação a jogabilidade e gráfico de seu antecessor, então no final ele é aquele tipo de jogo que eu recomendo em uma promoção.

Dyna Bomb 2 está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One e Xbox Series.

Essa análise foi feita com uma cópia digital de PlayStation 4 gentilmente cedida pela 7 Raven Studios.