Sakura Succubus 5 | Expandindo meu harém na Europa

Sakura Succubus 5 | Expandindo meu harém na Europa

09/06/2022 0 Por Geovane Sancini

Eu queria muito que o dia tivesse tipo, 38 horas porque as vezes, 24 horas é muito pouco pras ideias que borbulham na minha cabeça. Claro, que minha falta de foco faz com que boa parte dessas ideias nem saiam pro papel, mas eu tenho um bocado de ideias pra texto que eu quero colocar em prática algum dia. O texto sobre a trilogia Imouto Paradise é um deles, e mencionei Parodius quando falei de Cotton, e esses dias, até mesmo Adventure Island cruzou minha mente.

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E uma dessas muitas ideias foi falar sobre a série Sakura Succubus, que já está em seu quinto título, e que terminei recentemente. Mas decidi que não iria falar, e talvez revisite a ideia num futuro, por motivos que deixarei óbvios na análise que vai se seguir. Mas sim, Sakura Succubus é talvez a subsérie mais longa da franquia Sakura, da winged cloud, já que boa parte delas se contenta com dois ou três jogos e alguns, apesar de prometerem continuações com os ganchos (oi, Sakura Magical Girls e Sakura Fantasy?), nunca se materializaram. Sakura Succubus foi ao infinito e além e agora estamos chegando no quinto episódio, lançado primeiro nos PC’s em Abril desse ano, e no finzinho de maio, chegou aos consoles. Confira nossa análise.

Reprodução: Gamuzumi, Winged Cloud

Vamos para um PAÍS DA EUROPA e é lá que nosso harém aumenta

Hiroki Ogasawara é um cara de sorte, ele atraiu as atenções (e afeições) de muitas mulheres bem sucedidas ao longo desses anos, a empresária Marina Wakatsuki, a influencer Cosmos Moretti, a idol Ayu Ikue, a atriz Hifumi Yamamoto e a tenista Hazel Williams, e ainda conseguiu reencontrar sua antiga namorada do ensino médio, Yukie. Só que essas mulheres são todas succubus, e Yukie na verdade é a regente do distante reino das succubi e seu verdadeiro nome é Yue.

Juntos, eles passaram poucas e boas, que incluem viagens tranquilas, mas também inclui uma visita involuntária ao reino das succubi, cortesia de uma ciumenta Yue, que tentou aprisionar Hiroki lá. Mas isso são águas passadas, e Hiroki e suas succubi tem uma vida relativamente tranquila, o máximo que se pode, com o rapaz tendo cinco mulheres a sua disposição (já que Yue precisa ficar no Reino das Succubus), e nem todas tem tempo para ele ao mesmo tempo devido aos seus compromissos profissionais.

Num desses raros momentos, Hiroki e seu grupo estão juntos na casa de Marina, assistindo a um torneio de karuta (é um jogo de cartas baseado em poemas, no qual após parte de um poema ser recitado, o jogador deve pegar a carta com a sequência desse poema antes de seu oponente. É um jogo que requer entendimento de japonês e memorização de poesias pra ser entendido. E sim, karuta vem do português “carta”, já que a base do jogo foi levada aos japoneses pelos portugueses no século 16.

Pois é, só aqui no Arquivos do Woo, você aprende trívia inútil na análise de um eroge), que Hifumi está jogando, e o qual ela é Campeã japonesa quatro vezes consecutivas. Lá, após mais uma vitória de Hifumi, contra uma improvável oponente, a princesa da nação de Astoria, Stephania Sophia Maria Isabella de Astoria (Sim, é um nome grande), Stephania a convida para ir para Astoria por duas semanas, com o intuito de Hifumi poder instruí-la em karuta.

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Hifumi aceita com uma condição, que ela possa levar Hiroki junto, o que implica também que ela tornou o relacionamento entre os dois algo público, o que não agrada tanto assim as outras namoradas de Hiroki. Mas bem, nisso, Hiroki e Hifumi irão para Astoria, e estarão acompanhados de Marina, que viajará a negócios, e Hazel, que disputará um torneio a ser sediado no país. Lá, Hiroki conhecerá e conviverá com a ingênua Stephania, e sua fiel empregada, a estóica Elizabeth (segunda best waifu da série depois da Marina, sim, sou parcial quanto a isso).

A narrativa de Sakura Succubus 5 é o mesmo misto de comédia e ecchi visto nos outros 4 jogos, com seus momentos sérios aqui e ali, mas nunca ficando presente mais do que necessário. As escolhas da novel, assim como no resto da série, não possuem tanto impacto no final do jogo, sendo uma opção que só influencia diálogos, não influencia cena alguma, na versão de PC as escolhas levam a alguns achievements, mas zero diferenças pro roteiro.

Reprodução: Gamuzumi, winged cloud

Por motivos óbvios (ou seja, não são modelos tridimensionais desprovidos de beleza), as versões de console não possuem as cenas de diversão adulta (e a cena do banho, a Elizabeth está de toalha), cenas essas que… Poderiam ter um pouco mais de Marina, ou sexo em geral, porque apesar de ter uma quantidade até que razoável de cenas adultas, parece que essas cenas estão pra preencher fetiches… E sim, pode apontar aí que eu to reclamando que não teve penetração na Marina. MIM DEIXA po, é minha waifu da série.

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Enfim, como os outros títulos da série, o jogo dura cerca de 3 horas, tendo uma velocidade de leitura razoável (claro, se você for um daqueles cínicos, você pode colocar pra pular todo o diálogo no PS4/PS5 e garantir a platina em cinco minutos), e a narrativa, assim como no primeiro e terceiro jogos, termina num gancho para o jogo seguinte, que deve chegar no terceiro trimestre desse ano, de acordo com a listagem do steam.

Reprodução: Gamuzumi, Winged Cloud

Padrão audiovisual da série Sakura

É meio que chover no molhado falar sobre a arte da Wanaca nos sprites e CG’s do jogo, o quão elas são lindas e a Marina é best waifu, mas enfim as personagens ganharam uma roupa diferente da que costumam usar, então, saúdo ao pessoal da Winged Cloud por isso. A mudança de cenário para a Europa, com Astoria sendo, segundo as descrições, um local parecido com os contos de fadas, é uma mudança bem vinda.

Sonoramente, é a mesma trilha competente dos jogos anteriores, não são melodias que vão grudar na sua cabeça, mas como musicas pra passar o clima da cena, seja comédia, tensão e até mesmo erotismo, elas funcionam bem, obrigado.

Reprodução: Gamuzumi, Winged Cloud

É Sakura Succubus, não tem como errar

Se você curte a subsérie Sakura Succubus, o quinto episódio pode até não ser o melhor (meu favorito ainda é o 2), mas é o mesmo nível de qualidade e escrita dos episódios anteriores da série, só espero que o harém do Hiroki não vá além das previstas oito succubi de Sakura Succubus 6. Ponto negativo, não tem tanta Marina quanto eu gostaria, mas não se pode ter tudo na vida. A não ser que você seja rico, mas isso é outro assunto.

Sakura Succubus 5 está disponível para Playstation 4, Playstation 5, PC e Nintendo Switch.


Essa análise foi feita com uma cópia digital de PlayStation 4 gentilmente cedida pela Gamuzumi, e PC para o complemento de texto da parte adulta da novel.