Os Heróis Mais Legais dos Games | Volume 2

Os Heróis Mais Legais dos Games | Volume 2

04/10/2021 4 Por Diogo Batista

Já fui um ferrenho crítico dos infinitos vídeos de listas que permeiam o YouTube, mas hoje em dia até criei gosto, pois uso como base para me permitir buscar alguns personagens de cabeça, explorar um pouco dos que chamaram a minha atenção lá no passado e sem ficar repetindo as mesmos personagens que todo mundo lista só pra ganhar view fácil.

E essa lista aqui é o segundo volume de uma que iniciei lá no início da vida do site, que inclusive ganhou uma remasterização que vocês podem conferir aqui. E olha, não posso reclamar, pois foi um sucesso estrondoso essa lista.

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Duas pessoas a leram, uma até o titulo e outra comentou  deixando um link redirecionando para a sua lojinha de itens sexuais. Logo, não poderia deixar passar mais um ano até produzir uma nova e tão empolgante lista, então cá estou.

Acomode-se e vamos explorar um pouco mais desse universo dos heróis dos vídeo games!

Agente G

É isso mesmo, ressuscitei um personagem que quase ou ninguém se lembra, o G do game The House of the Dead.

Também conhecido pela alcunha de Silver Fang, o famoso agente  G tem lidado com criaturas estranhas desde 1996, quando surgiu o primeiro game, um rail shooter divertido e bem violento do Sega Saturn.

Para a nossa alegria, agente G  segue firme e forte até hoje na franquia, ora como coadjuvante e ora protagonista. Uma figura calculista e disposta a executar a missão lhe imposta, mesmo ferido, custe o que custar.

Infelizmente existe poucas informações a seu respeito, prefere o anonimato, mas isso não me impediria de citar esse saudoso herói.

PS: Não confundir com nosso saudoso Gérson de Abreu, o eterno Agente G tupiniquim.

Kurosawa

Todos se lembram de outros jogos famosos onde o protagonista é um ninja, certo? Bem, mas e o ninja purpura que tem nome de diretor famoso de cinema, Kurosawa?

Pois bem, o game Ninja Shadow of Darkness traz um personagem que trazia terror ao coração dos mais frágeis. Um ninja que tinha estampado em seu rosto a expressão de intestino preso eterna, além da capacidade absurda de pular errado e cair das plataformas. Não só isso, também lhe permitia que você pudesse descer a lenha no mal.

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Porém, ele nunca conseguiu se gabar de nada disso. Se um dia houve uma qualidade a ser destacada sobre o game desse ninja purpura, certamente morreu junto da versão do Sega Saturn, que seria superior a versão lançado para o rival PlayStation.  Só que a EIDOS decidiu cancelar ela… É, pobre Kurosawa.

Talvez o mundo não se lembre mais desse ninja, mas eu lembro e digo: Tu é legal pra cacete, Ku… rosawa!

Laura Harris

Eu não podia deixar de fora Laura Harris, protagonista do game D, um game pouquíssimo conhecido, e que fora forjado no início da geração 32 bits.

Laura lidou sozinha com um mal sobrenatural e botou seu pai para “mimir“, depois dele ter chacinado uma galera no hospital em que trabalhava no primeiro jogo. Foi fácil? Não, o local que antes era um hospital se transformou em uma espiral de loucura repleta de puzzles para matá-la.

Alguém lá em cima não gosta de Laura, mas ela continua a sorrir e com o dedo do meio em riste em resposta ao universo.

Beijão pra ti, Laura!

PS: Não encontrei uma boa imagem da Laura,  por isso selecionei apenas uma propaganda.

Reina

Deception III: Dark Delusion nos apresenta, Reina, uma pobre garota que foi raptada com sua família e levada para um reino distante, onde foram vendidos como escravo e submetido a todo tipo de degradação e violência logo na chegada. Recepção típica da idade média.

Por alguma razão que não cabe revelar aqui, ela recebe o poder de criar armadilhas espirituais, demoníacas, ou como bem preferir chamar. Isso lhe permite dar o troco de uma forma ainda mais violenta aos seus algozes.

Reina merece estar aqui, porque não só nos permite trucidar com um bando capanga do mal, como também sua historia nos dá mais gás para estudar novas formas de punir ainda mais os vilões.

Beijo pra ti, Reina.

Steve Burnside

Nem todo mundo gosta do Steve de Resident Evil: Code Veronica, talvez pelo jeito moleque canastrão, mas todos se sensibilizam com o que lhe acontece lá pelo meio do game. Ou final. Não lembro a ordem dos eventos mas de qualquer modo, isso faz dele uma figura heroica na franquia.

O cara apronta algumas coisas absurdas durante o jogo e que fica difícil não se irritar ou rir com suas peripécias, e isso vai nos encantando ao pouco com seu carisma de adolescente abobalhado.

Steve de fato merece ser lembrado, não só por ter sido importante para auxiliar Claire, como pelo motivo de ser personagem de um dos meus títulos favoritos da franquia de zumbis da Capcom.

Capcom, manda um remaster ou remakezinho pra nós ai,  por favor?

Akuji

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AKUJI The Heartless foi lançado em 1998 e não teve lá um grande impacto, porém, mesmo que tenha alguns problemas, vale a pena citar, Akuji, esse guerreiro vodu que foi morto em pleno dia do seu casamento, e teve seu coração removido do corpo. Detalhe: Sua morte fora encomendada por seu irmão, que buscava o trono e talvez a mulher do irmão.

Com muito ódio no buraco que um dia jazia um coração, ele precisa atravessar  o submundo enfrentando criaturas da redenção que vai permitir que ele volte ao mundo dos vivos e dar cabo do seu traiçoeiro irmão.

Tá no nome do game Akuji O Sem Coração, então nem vou dizer que o cara é violência bruta.

Ah, e o jogo foi desenvolvido pelo pessoal da Crystal Dinamics que um ano depois lançou Soul Reaver, então há muitas semelhanças entre ambos os títulos. Recomendo.

Congo

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Congo’s Caper é um spin-off da franquia Joe & Mac da Data East, que é ótima por sinal, alias, descobri isso ao pesquisar sobre o game lá no Wikipédia.

“Oh, mas Wikipédia não é font… Cala a boca que tem gente que se informa pelo WhatsApp”

Retomando: Eu adoro Congo, joguei bastante do game quando era criança e o design e o fato do protagonista se transformar em um humano, pois ele é um macaco, é simplesmente genial.

Eu queria trazer Congo, pelo motivo de que não queria trazer o DK e toda a turma que gerações ainda enaltecem a todo momento. Parto do principio que precisamos resgatar esses heróis poucos lembrados dos jogos e que talvez nunca mais ganhem um game novo.

CONHEÇAM OS GAMES ESTRANHO, ME PERMITAM TIRÁ-LOS DA MATRIX, PAREM DE BATER A PORTA EM MINHA CARA!

Menção Honrosa: Jack Wade

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Headhunter é um game que conheci no Dreamcast e foi uma boa experiência ao lado de Jack Wade.

Wade é caçador de recompensa do governo bonitão que por razões que você deveria jogar o game, acaba tendo sua memoria apagada. E ele é o oposto de Solid Snake que se fode todo e usa umas bandagens maneira, enquanto Jack tem uma estética de quem toma banho com água de colônia e faz crossfit sem parecer vulgar, mas ainda consegue ser badass. Não a nível Cobra Solida. Longe disso.

Saímos pela rua pilotando uma moto que deve custar dois rins enquanto descemos a lenha em bandidos e vamos no encalçado de pistas do vilão. Sempre na maciota, com aquele ar de quem passou a tarde a beira da piscina fazendo stories com frases: Muito cedo pra sextar?

Jack Wade, tu merece uma menção honrosa, porque haja investimento visual e carisma só pra sair arrebentando a bandidagem.

Espero que tenham gostado da lista, eu adoro busca na memoria alguns personagens que me chamaram a atenção ao longo da minha infância. E caso tenha sentido falta de algum personagem na lista, comente ai e quem sabe ele não aparece na próxima.