O que joguei em 2020 | Tony Horo

O que joguei em 2020 | Tony Horo

09/01/2021 11 Por Tony Santos

Um 2020 bem carregado

O ano passado foi complicado, blábláblá, todo mundo já sabe.

Por sorte minha, a empresa que trabalho me mandou ficar de home office ainda em março, sendo que até hoje estou trabalhando no meu PC de casa, graças a deus.

Com isso, consegui tirar o atraso de anos que não conseguia zerar absolutamente nada que não fossem jogos de pouco empenho necessário, como diversos Dragon Ball e outros games estilo arcade.

Sendo assim, 2020 foi o ano que mais zerei jogos na vida inteira, com incríveis 59 games no total (!!).

Então, preparem-se, porque o post vai ser longo:

1) Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age (Platina)

Tecnicamente eu fiz 99% desse jogo em 2019, mas como o final só foi atingido no comecinho de janeiro, eu tive que colocá-lo em 2020.

Foi meu segundo game da série, curiosamente depois do primeiro, cujo review você encontra aqui.

É simplesmente o melhor exemplo de JRPG padrão para consoles atuais. O jogo é lindo, as batalhas são bem feitas e tudo é bem otimizado para o jogador não se perder, mesmo que fique uns dias sem jogar.

Eu mesmo fiquei uns 3 meses sem tocar nele e consegui voltar de onde parei sem problemas.

Já adquiri a versão S e em breve pretendo zerar novamente.

2) Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time Re-Shelled

Um remake feito pela Ubisoft de um jogo originalmente produzido pela Konami e bizarro porque em momento algum a empresa original é citada nos créditos.

Além disso, o jogo não se encontra mais em loja online alguma, então tive que apelar pela pirataria no meu PS3.

Não é um dos melhores games do gênero de briga de rua, mas certamente foi divertido o suficiente para eu zerar sozinho num fim de semana mais chato.

Recomendo pela curiosidade, mas se der muito trabalho pra jogar, só veja no YouTube.

3) The Legend of Zelda: Majora’s Mask

Um clássico do Nintendo 64 que pude jogar ano passado, pois consegui comprar o cartucho original e o console, pra jogar numa TV pequena de 14 polegadas.

A experiência foi bem divertida, principalmente porque eu nunca havia jogado o segundo jogo do N64, apenas o Ocarina, e pude notar o quão diferente ele é do primeiro.

Infelizmente eu não tive paciência nem tempo pra me dedicar a ir descobrindo cada coisinha espalhada nos três dias de jogo, por isso apelei para guias pra zerar mais rápido. Isso certamente tirou um pouco a graça do jogo, mas eu pude me divertir do mesmo jeito que eu fazia quando não sabia inglês e seguia detonados de revistas.

Foi uma experiência legal mas um pouco maçante pelos motivos supracitados, então acho que nunca vou realmente voltar a jogá-lo.

4) Metagal (Platina)

Um joguinho indie que se inspira bastante em Mega Man, até copiando os controles. Confesso que foi uma escolha feita porque a platina era fácil, tanto que zerei três versões diferentes dele (hehe).

Não é muito bom e vale só se você não tiver nada mesmo pra jogar no seu Vita que lembra Mega Man.

5) Star Fox 64 3D

Esse é um dos games que eu zero praticamente todo ano.

A versão de 3DS melhorou tudo em relação ao original de Nintendo 64. Gráficos, áudio e jogabilidade foram melhorados, mas nada disso faz a versão original ser esquecida.

É um ótimo port e recomendo que todos que tenham como jogar no 3DS, façam isso urgentemente.

6) Donkey Kong Country: Tropical Freeze (100%)

Esse game pode ser considerado o quinto game da série Country, sendo o segundo feito pela Retro Studios, responsável também pela série Metroid Prime.

Aqui foi melhorado praticamente tudo em relação ao jogo anterior (Wii/3DS). Controlar os kongs ficou mais gostoso e agora temos até fases aquáticas, que ficaram de fora da versão anterior.

Eu joguei a versão de Switch, que muda muito pouco em relação ao original de Wii U. O desafio é gigantesco mas vale muito a pena correr atrás dos 100%, porque é daquele tipo de jogos que te diverte mesmo após morrer trocentas vezes.

Infelizmente eu tenho minhas ressalvas, pois apesar de bom, continua não pegando o espírito de design de fases que fizeram os games de SNES tão bons. Aqui temos praticamente um Super Mario mas com macacos, ao invés da jogabilidade rápida e baseada em física dos jogos originais.

Mas tudo bem, ainda é muito bom.

7) Persona 4 Golden

Minha terceira tentativa de zerar Persona 4 finalmente teve sucesso! E dessa vez consegui jogar a versão melhorada dele no meu querido PS Vita.

O game melhora tudo em relação ao original. Com novos personagens, cenários, jogabilidade e músicas. É realmente um clássico e um dos motivos pra muita gente ter comprado o console pra começo de conversa.

Lá pro final eu estava realmente cansado das conversas e já estava pulando muita coisa pra não dropar o jogo, mas isso é culpa minha por tentar zerar o mais rápido possível. Não façam isso, lol.

É um dos melhores games de JRPG de todos os tempos, mesmo que algumas pessoas prefiram o Persona 3.

Sua atmosfera em cidade do interior e roteiro de mistério policial tornam P4 uma experiência intrigante e aconchegante ao mesmo tempo, por isso que eu o amo tanto.

8) Back in 1995 (Platina)

Outro indiezinho que zerei exclusivamente pra pegar troféu.

É uma tentativa de criar um jogo com estética dos games de terror do PS1, usando Silent Hill como sua principal referência.

Seus controles parecem propositalmente ruins e bizarramente, usar um filtro de TV na versão de Vita faz o game ficar mais lento (?!).

Recomendo jogar pelo menos uma vez porque ele tem uma atmosfera legalzinha e é bem curto. Se você está carente de historinhas um pouco tensas mas que sejam rápidas, tente esse, mas você pode se arrepender.

9) Castlevania: Aria of Sorrow

Zerei esse pois peguei um cartucho repro no Ali Express e precisava testá-lo exaustivamente no meu GBA SP. Foi uma experiência maravilhosa!

Já havia fechado esse há muitos anos no emulador, e foi bom voltar a jogá-lo. Lembro que finalizei o mapa em 100% dentro de uma ida de ônibus pra casa da namorada num sábado chuvoso… sabe, essas lembranças aleatórias que criam verdadeiras memórias sobre alguns games.

10) Bioshock

Nunca tive muito interesse em FPS, principalmente durante a geração PS3/Xbox 360. Pra mim todos os jogos dessa época eram muito cinzas e não me atraíam nem um pouco.

Mas os tempos mudaram e eu abri minha mente, então resolvi dar uma chance a série Bioshock, até porque deram de graça na PlayStation Plus.

Foi um jogo bem divertido, principalmente porque me desafiei a terminá-lo sem sacrificar as Little Sisters, o que deixou tudo mais difícil, principalmente na hora de matar os Big Daddies.

Com isso, consegui ver o final verdadeiro de primeira. Um dia eu volto pra jogar o segundo game e o Infinite, que dizem ser muito bom também.

11) Shadow of the Colossus Remake

Ainda que tenha jogado esse a exaustão no PS2, eu não lembrava como era o final. Por isso, resolvi jogar a versão refeita do zero para o PS4.

A experiência continua maravilhosa, só que com gráficos mega bonitos, o que combina bastante com os inimigos gigantescos que você enfrenta.

O mais legal de SotC é zerar sem olhar guias, pra tentar descobrir como matar todos os chefes.

Alguns são bem difíceis e confesso que tive que olhar na internet depois de passar meia hora apanhando, mas os outros são bem de boa e vale a pena o desafio de tentar zerar numa sentada só (o que eu não fiz).

12) Death Stranding

A empreitada maluca do Kojima pós-Konami foi uma viagem muito louca, cujo review você pode ler aqui.

Por isso não vou me estender além de dizer: o cara é muito maluco! A jogabilidade é divertida mas eu não curti passar o jogo todo passando nervoso pra atravessar certas partes. Ainda assim, valeu cada minuto, mas nunca mais vou jogar.

13) Control

A nova empreitada da Remedy. Agora eles tentaram um game ao estilo metroidvania, só que totalmente em 3D.

Ou seja: o jogo todo se passar num prédio cheio de salas malucas e caminhos difíceis de chegar porque o mapa não ajuda.

A história é muito divertida e gira em torno de uma organização tipo FBI que administra os efeitos sobrenaturais em segredo.

A jogabilidade é muito boa e compensa os bugs visuais da versão de PS4. É bem legal mesmo, recomendo.

14, 15, 16 e 17) Mega Man 3, 4, 5 e 6

Resolvi pegar a coletânea Mega Man Legacy Collection de PS4 e destrinchar os games da série que eu nunca havia terminado, principalmente os de NES.

Foram games super difíceis e eu apelei MUITO pra save state, confesso. Porém somente no terceiro game, já que daí pra frente é tudo muito fácil.

Aliás, como curiosidade: minha ordem de Mega Man clássicos favoritos são: 2, 4, 5, 1, 6, 7, 8 e 3.

18) Sonic Forces

Essa coisa horrorosa foi algo que me arrependo amargamente de ter gastado dinheiro. E pensar que a Sega deu dinheiro pro Sonic Team fazer isso ao mesmo tempo que o Sonic Mania foi produzido com troco do pão no ocidente, sendo claramente um game bem melhor.

Fique longe dessa aberração. Quer jogar Sonic 3D? Vai pro Adventure 1, Heroes, Colors ou Generations. O resto não presta e esse é o pior de todos.

19) Super Bomberman R

Finalmente a Konami resolveu botar a franquia Bomberman pra frente, pois desde que comprou a Konami, nada além de pachinko e um arcade com Bombergirls gostosas havia sido lançado.

O game é bem mediano e a perspectiva 3D meio que faz um desserviço ao jogo.

Existem personagens como Snake (com a voz de David Hayter!), Alucard e outros personagens da Konami, caso você se interesse nessas coisas.

O desafio é tão assombroso e roubado que nas últimas fases eu botei no easy só pra terminar em paz e largar de vez.

21) Initial D: Koudou Saisoku Densetsu

Apesar disso, um gênio conseguiu mudar a trilha sonora e fazer uma ISO modificada com as músicas do anime, o que deixou o jogo muito mais prazeroso. Ele ainda é bem difícil mas zerável com um pouco de dedicação.

Destaque pro chefe que é o pai do Takumi Fujiwara (protagonista), o cara é um MONSTRO!

Caso tenha interesse, procure a ISO no site CD ROMANCE. Eu mesmo upei lá!

22 e 23) Final Fantasy VII Remake (Platina)

Calma, calma. Existe uma razão pro game aparecer duas vezes.

Veja bem: FF7R é o JOGO DO ANO DE 2020. Não importa o que a mídia tente te vender, esse é o jogo perfeito da geração.

Tudo é muito redondinho, desde a jogabilidade, trilha sonora até a emoção da história, que ainda não foi contada por completo e deixa um cliffhanger fodido no final, fazendo o jogador não saber se os próximos games serão iguais ao original ou não.

O motivo de eu ter zerado duas vezes foi a platina, já que é necessário rejogar o jogo no modo Hard e aí que ele realmente brilha.

A impressão que dá é que FF7R foi feito pra ser jogado na dificuldade mais difícil, porém depois foi sendo facilitado pro jogador comum.

Isso fica claro quando você vê que as habilidades especiais saem muito mais durante as lutas no hard, pois no normal elas mal têm tempo pra carregar, pois é só apertar o botão de ataque ad infinitum e ir se curando.

Já no hard não tem essa moleza: não existe como se curar com itens, restando ao jogador dar seu melhor com suas materiais, equipando de maneira certa pra se curar e travar os inimigos da melhor maneira possível.

É sem dúvida o melhor jogo que joguei em 2020.

23) Strikers: 1945

Um shooter clássico que joguei no Sega Saturn no dia da minha apresentação de TCC, afim de tentar relaxar.

O que eu não sabia é que eu estava tão nervoso que simplesmente zerei pra tentar esquecer dos problemas!

Não tem nada a se falar sobre esse joguinho de navinha, além de que ele e sua continuação são muito divertidos e bonitos. Recomendo jogar com algum amigo!

24) Ultra Street Fighter II

Eu não costumo contar jogos de luta por serem muito rápidos, porém eu zerei esse remake de SF2 para Switch sem perder rounds, enfrentando o Akuma no final. Como foi um feito inédito pra mim — que sou um cocô em jogos de luta — resolvi colocar aqui.

Os gráficos foram feitos pelo artista Udon, que na verdade são da versão de PS3/360, mas foram reaproveitados aqui de maneira melhor. É a versão definitivamente do game.

25) Need for Speed Heat

Foi o game do EA Pass que escolhi pra testar o serviço por um mês.

Só serviu pra ver como a série morreu realmente. Não recomendo pois não tem nada de novo pra se ver aqui.

Rejogue os games de PS2 até enjoar, pois valem mais a pena. Fiz um texto sobre ele aqui, caso queira sofrer mais.

26) Super Mario Land

A primeira aventura portátil do Mario foi logo no lançamento do Game Boy, por isso temos um joguinho bastante simples, curto e divertido.

Existe um patch pra deixá-lo colorido, e foi essa versão que joguei no meu Game Boy Advance.

Não há save, pois existem somente 4 mundos com 3 fases cada. Todos deveriam jogar esse game pelo menos uma vez na vida.

27) Teenage Mutant Ninja Turtles: The Hyperstone Heist

A Konami não conseguiu (ou nem tentou) portar o Turtles in Time do SNES para o Meguinha, então criaram uma aventura diferente usando os mesmos assets.

Apesar disso, o game diverte por si só e é um dos melhores games do console.

Zerei sozinho, mas jogue com um amigo pra ter diversão fatal por várias horas.

28) Mega Man X5

Havia essa pendência no Collection da série X no meu PS4, e ainda que eu já tenha zerado o jogo à exaustão no PS1, essa foi a oportunidade de pegar uns trofeuzinhos dele no PS4.

É bem divertido e talvez o momento onde a série deveria ter acabado, pois a história é toda projetada para um fechamento, mas infelizmente o Kenji Inafune não deixou.

É uma carta de amor a toda série, com músicas e referências visuais aos games antigos da série. Se tiver que escolher um game da série X do PS1 pra jogar, vá nesse sem medo.

29) Super Mario Land 2

A sequência do primeiro Mario Land também foi no Game Boy, mas dessa vez usando gráficos maiores e se assemelhando mais aos games mais modernos da série, como Super Mario World.

A física do game ainda é estranha, mas ele tem uma personalidade e estilo bem característicos. As fases são mais curtas e menos lineares, com portas e caminhos diferentes, ao invés de seguir sempre da esquerda pra direita como de costume.

Existe também uma versão colorida dele, é só procurar por aí. Vale muito à pena.

30) Paper Mario: The Origami King (100%)

O mais novo game da série Paper Mario tenta voltar um pouco às origens, com mais traços de RPG que os últimos games. Porém, o Miyamoto impede que o game tenha personagens originais, limitando os produtores a trabalharem quase que exclusivamente com Toads.

É um pouco triste que a série tenha chegado a esse ponto, mas não nego que me diverti muito mais nesse do que nos anteriores. Talvez esse aqui só perca para o de GameCube e do N64.

Não é perfeito mas faz muito bem seu papel.

Fiz um review em vídeo dele que você pode ver aqui.

31) Captain Tsubasa: Rise of the New Champions

Algum joguinho de Super Campeões finalmente saiu no ocidente em português!

Assim, tivemos um game que lembra bastante um jogo de futebol comum, usando até mesmo os comandos de um PES/FIFA da vida, mas com a velocidade de um anime.

Apesar de bem divertido, o game é curto e sinceramente eu prefiro o game da série para PS2, chamado apenas de Captain Tsubasa. Esse está todo em japonês mas é fácil se virar nele.

32) Mega Man X

Um clássico do SNES que zero todo ano sem falta. Inclusive em 2021 já zerei de novo!

É talvez o melhor jogo de Super Nintendo, mas eu sou muito suspeito pra falar.

Caso jogue, tente pegar o hadouken no fim!

33) Super Mario 64

Um clássico do 64 que dispensa palavras. Aqui, eu joguei o port feito com o código-fonte, só que no Switch, cujo review você pode ler aqui.

Não peguei todas as estrelas, mas cara, foi divertido demais.

34) Grandia II

Um grande e perfeito JRPG que infelizmente foi o único game que consegui jogar no meu Dreamcast antes dele morrer.

Com uma história divertida e sistema de batalha ágil e divertido, Grandia II é um game que merece ser jogado por todos, até por quem não ama o gênero.

Sério, esse texto está curto porque minhas mãos estão doendo de tanto escrever, mas dê uma chance à ele!

Está disponível em tudo que é plataforma hoje em dia, até PC.

35) Super Mario 64 (de novo!)

Zerei novamente o jogo 3D do bigodudo, dessa vez na caríssima coleção de Nintendo Switch.

Incrível como o port feito por fãs conseguiu ser 100% melhor que isso aqui, que é só uma emulação básica do original. Se puder escolher, obviamente jogue o port de fãs que roda à 60 FPS e em 16:9.

36) Valis: The Fantasm Soldier

Um joguinho de plataforma de Mega Drive bastante popular entre quem gosta de jogos obscuros (meio irônico né). Jogue com uma menininha escolar que vai pra um mundo louco de demônios e tem que matá-los com sua espada gigante.

Não é muito difícil e vale a experiência.

37) Dragon Ball Z: Kakarot (Platina)

O game de Dragon Ball que prometeu demais, mas que mesmo sendo muito bonito e cumprir a tarefa de representar bem as sagas de DBZ, não é tão perfeito assim.

O combate é raso demais e mesmo que tenha aspectos de RPG, ele não chega a ter a profundidade de um.

Lá pro fim do game, o jogador meio que luta já no automático, esquivando e enchendo o ki pra soltar especiais.

Caso queira um game ótimo de Dragon Ball Z, jogue o Sparking! NEO / Budokai Tenkaichi 2, no PS2.

38) Super Mario Sunshine

A verdadeira sequência de Super Mario 64, Sunshine tem uma estética toda voltada pra praia e férias, então todas as fases são bem parecidas, ainda que muito criativas.

A jogabilidade não é tão polida como os outros games da série, deixando a gente bem irritado ao tentar fazer certas coisas no mapa.

Às vezes, o jogador fica tentando por horas escalar um local só pra cair e refazer tudo de novo. É bem chato mas com o tempo dá pra se adaptar a ruindade dele.

Ainda assim é divertido e vale a pena jogar uma vez, mas tem que estar MUITO disposto a isso. Também foi um game que zerei na coletânea superfaturada de Switch.

39) What the Golf

Um indie bizarro que de primeira parece ser só um joguinho de minigolfe, mas que se mostra algo bem maior e engraçado.

Por isso, não vou falar muito, apenas dê seu jeito de jogá-lo. É também um dos melhores jogos de 2020, e eu falo SÉRIO!

40) Crash Bandicoot 4

jogo

A grande expectativa pra fãs da série, após a maravilhosa trilogia de remakes, não ficou tão boa assim.

O game se foca demais em quebração de caixas e muito pouco em plataformas realmente. Além disso, muito do conteúdo do game é trancado por tarefas quase impossíveis que irritam mais do que divertem, e eu falo isso como uma pessoa que platinou os três jogos da trilogia que foram relançados no PS4.

41) Grand Theft Auto V (GTA 5)

jogo

Apesar de ter sido lançado em 2013, foi só agora no PS4 que pude zerá-lo.
O game é uma obra prima dos games de tiro e é realmente muito divertido.

Diferente da maioria das pessoas, eu não perdi muito tempo perambulando em vão na cidade, indo direto pras missões pra realmente aproveitar a história, que é bem legal e mais bem escrita que em jogos anteriores.

42) Castlevania: Rondo of Blood

jogojogo

Clássico do PC Engine que só foi lançado no ocidente nessa duologia para PS4, junto com Symphony of the Night.

O game tem uma jogabilidade bem clássica, com pulos que não podem ter a trajetória alterada, exigindo precisão e paciência do jogador.

Existe a personagem Maria que facilita tudo, permitindo dar até dois pulos. Caso seja um jogador de primeira viagem, recomendo abrir essa personagem e jogar com ela até o fim, e depois ir tentando passar com o Richter.

43) Castlevania: Symphony of the Night (Platina)

jogo

Na real essa platina foi feita em conjunto com o jogo anterior, já que é um troféu pra coletânea toda.

Como já havia zerado o game e completado o mapa com 203% anos atrás, faltava apenas zerar com o Richter. Apesar de parecer uma tarefa bem difícil (e é!), seguindo um speedrun no YouTube de um cara que fez esse percurso em incríveis 8 minutos (!!), eu consegui terminar na melhor rota possível em menos de 2 horas, mesmo morrendo muito.

É maravilhoso e divertido, tanto com o Alucard quanto com o caçador de vampiros, então jogue da melhor maneira possível esse clássico do PS1.

44) The Order: 1886 (Platina)

jogo

Um dos primeiros games do PS4, The Order tentava contar uma história steampunk de maçons fodões que servem de soldados que combatem lobisomens numa Londres alternativa do século 19.

Parece louco e é mesmo! Infelizmente o jogo te trava demais, não deixando o jogador correr no mapa a menos que esteja em combate, o que deixa tudo muito travado.

A perspectiva de tela sempre está com faixas pretas, como se fosse um filme. Isso foi feito para que o desempenho do jogo não caísse, pois ele é bem pesado pro console. Valeu a pena zerar, principalmente porque foi um dos meus primeiros games no PS4.

Ah! Eu já havia zerado, mas faltavam alguns coletáveis, o que fez com que essa platina tenha demorado incríveis TRÊS ANOS para que eu pegasse.

45) Just a Phrase by Powgi (Platina)

jogo

Um joguinho bem porcaria de platina fácil que eu joguei no Vita numa tarde chata de domingo. Eu nem vou perder tempo falando disso porque dá vergonha.

46) Macbat 64

jogo

Uma pequena homenagem aos jogos de Nintendo 64, mas que dessa vez está na Steam e no Switch.

Tem um texto dele aqui, recomendo bastante por ser curtinho e legal!

47) Yakuza 0

jogo

Talvez o melhor game da série Yakuza, “0” se passa em 1989, sendo extremamente divertido e com uma história super emocionante que mexe com o coração de todo mundo que joga.

Sua jogabilidade de beat’em’up misturada com minigames e sidequests segue a fórmula de todo o resto da série, mas aqui ela está especialmente bem feita e interessante.

48 e 49) Ratchet & Clank (Platina)

jogo

Assim como FF7R, tive que zerar R&C duas vezes para platinar.

É um game incrível de PS2, com mapas enormes e personagens carismáticos. O remake de PS4 também é sensacional, mas não elimina a necessidade e qualidade de jogar o original.

Recomendo para fãs de plataforma 3D, pois é um dos melhores de todos os tempos.

50) Astro’s Playroom (Platina)

jogo

O quinquagésimo game de 2020 foi especial pois foi minha primeira platina no PlayStation 5.

Já escrevi um texto sobre ele aqui, falando de todas as suas homenagens a história do console da Sony. O game é gratuito, então caso já tenha o console, jogue pois não é só uma demo!

51) Yakuza Kiwami 2

jogo

O remake de Yakuza 2 se passa 17 anos depois do Zero. Como já havia jogado anteriormente o Kiwami 1, pulei direto pra esse.

Isso foi bom, pois ele foi o segundo game feito na Dragon Engine, deixando os cenários mais bonitos e todo o jogo mais moderno de modo geral, sem aquela cara de jogo de PS3 rodando a 60 FPS de seus antecessores.

A história não é tão marcante como no 0, mas é bem legal e finalmente vemos o Kiryu pegando alguém. Uma policial gata, diga-se de passagem.

52) Is it Wrong to Try to Shoot’em Up Girls in a Dungeon?

jogo

Esse game com nome bizarro é baseado em um anime, e só joguei porque estava de graça na PSN, lol.

É bem curtinho e divertido, você atira como se fosse uma navinha, mas controla dois personagens andando numa dungeon para acertar inimigos.

Parece joguinho de celular, mas satisfaz pela jogabilidade e gráficos retrô.

53) Yakuza 3

jogo

Curiosamente foi o primeiro game da série que joguei na vida, mas por ser o PIOR da série, eu larguei sumariamente no PS3.

Agora, zerei ele no PS4, com tradução moderna e sem tanto conteúdo cortado. Ainda assim a história é chata e me fez odiar crianças de orfanato mais do que quando passava Chiquititas.

54) Yakuza 4

jogo

A sequência do game anterior melhora muito, trazendo 4 protagonistas e uma história mais divertida do que cuidar de crianças numa praia.

Cada personagem tem jogabilidade diferenciada e trocar entre eles depois de alguns capítulos impede que o game fique enjoativo, principalmente pra quem jogou 3 jogos da série quase que em sequência. Um dos melhores da série Yakuza.

55) Mega Man X (de novo!)

jogo

Como já zerei ele antes no ano, não vou falar de novo. Só sei que eu amo muito Mega Man X!

57 e 58) Super Mario World (SNES e GBA)

jogo

É outro game que zero com frequência, por isso fiz duas vezes em duas versões diferentes. Um dia jogo de novo pra fazer todas as saídas, mas por hora me contento em zerar com 13 fases mesmo.

59) Dirt 5 (Platina)

jogo

Pra terminar o ano, peguei um joguinho de corrida pra relaxar, só não saia que iria fazer absolutamente TUDO nele.

O game diverte bastante, principalmente porque é gostoso controlar os carros, sendo bem arcade, apesar de visualmente ele parecer um simulador.

O game lembra muito clássicos como Sega Rally de arcade e Saturn, por isso acho que muita gente que lê o blog vai gostar.

Tem texto dele aqui.

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UFA! Assim, fechei a lista de tudo que joguei em 2020.
Eu sei que o ano foi difícil e assim espero que em 2021 eu e todos nós possamos viver mais e talvez jogar só o suficiente pra se divertir, e não por não ter o que fazer por não sair de casa.

Que o ano que começou seja muito feliz e cheio de games pra todos! Até!

Leia mais:
O que joguei em 2021

O que joguei em 2022

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