1º Impressões da série LOVE

10/03/2016 0 Por Diogo Batista
Demorou mas finalmente trago minhas impressões sobre a mais nova série de humor do Netflix. Teve um amigo/leitor do site me cobrando nas ultimas 48 horas pela demora do texto ir ao ar.

Pronto, espero que esteja feliz, olha ele aqui!

A série LOVE  é uma comédia romântica criada por Judd Apatow (responsável por dirigir uma das minhas comédias favoritas: Virgem de 40 anos), Paul Rust (Arrest Development) e Lesley Afrin (Brooklyn Nine-Nine), nomes comumente ligados a séries e comédias.

Gus (Paul Rust, escreve e interpreta o personagem principal, safadinho) e Mickey (Gillian Jacobs) são aqueles personagens estereotipados que encontramos no dia-a-dia. Um é o tipico nerd romântico e que sempre é sacaneado por tudo e todos, enquanto a outra é a mulher que diz o que pensa e faz o que bem quiser sem se importar com ninguém e muitas vezes sem pudor. 

Personagens como esse são bem comuns nos filmes do Apatow, caso você não conheça nenhum, mas se você conhece, certamente ficará com aquela sensação de que a série acontece no universo criado por seus filmes. Como se estivesse acontecendo no bairro vizinho de Andy Stitzer.

Gus trabalha como tutor em estúdio, onde dá aulas a uma atriz mirim nos intervalos de uma série sobre Bruxas em que ela atua. Quer dizer, ele tenta dar aulas a uma criança que ganha no mês o que ele ganha em um ano e tenta não se sentir mal por ninguém dar a miníma a ele.

Depois de terminar seu relacionamento, começa a rever as decisões que tomou durante toda a sua vida e decide mudar. Quem nunca tomou aquela famosa decisão depois de um dia frustrante: Ninguém mais vai me zuar, a partir de hoje eu vou ser outra pessoa!

Esse ponto é muito interessante, pois a medida que a história segue, Gus toma decisões ousadas na tentativa de conhecer novas pessoas e fugir da impressão de certinho que todos tem dele.

Apesar dos esterótipos, fica difícil não se identificar com Gus, pelo menos eu passei por muitas senão milhares de situações semelhantes a que o personagem passa durante toda a temporada.


Mickey tralha em uma estação de rádio como produtora e tem sérios problemas com bebidas, cleptomania e drogas, porém, ao longo da temporada você começa a compreender melhor o porque de suas atitudes auto-destrutivas e comportamento egoísta.

No início do episódio ele rompe com seu namorado, um careca que a deixa no meio da transa para comprar calças com a mãe. A personagem é desbocada e não liga nem um pouco para as regras, o que a torna a pessoa mais improvável do mundo a ficar com Gus, que no caso é certinho pra cacete.

Sorry, Gus!


Depois do término, Mickey arruma uma companheira para dividir o aluguel, pois segundo ela: Só não quero morar sozinha. Mas arrasta a garota para todo o tipo de presepada.


LOVE sem dúvida faz jus ao seu título, pois mostra que o amor as vezes surge de lugares improváveis e de diferente formas e com pessoas totalmente opostas em um grau bem estranho.

Nessa primeira temporada os personagens estão deixando sua zona de conforto e se arriscando, aprendendo um com o outro as diferentes maneiras de enxergar a vida. Certamente isso nos leva a diversos momentos engraçados e o melhor de tudo é que sem forçar a barra, mas uma coisa é certa, a série não é para crianças devido ao alto número de palavrões e cenas de sexo (não explicito).

Eu não costumo gostar de comédias românticas por serem bem fantasiosas, mas LOVE cria situações que não criveis do dia-a-dia. Pra ter uma ideia, quando comecei a assistir eu pensei em ver apenas o piloto, mas quando me dei conta eu já estava no quinto episódio.

Caso não goste de comédias românticas, arrisque-se assim mesmo, a probabilidade de você gostar são grandes.



Eu conclui a primeira temporada e já estou ansioso para ver o que vai acontecer com Mickey e Gus. Uma pena que agora precisarei aguardar até 2017 para ver as surpresas que esse casal vai nos oferecer.