Vingadores – Era de Ultron | Quem disse que não dava pra estragar

05/09/2015 0 Por Diogo Batista
O primeiro filme dos Vingadores ao meu ver foi o ápice da gigante Marvel na telona, pois criar um filme equilibrado em que todos os personagens cumprem seu papel na trama sem cobrir o brilho um do outro não é uma tarefa fácil.

Era de Ultron prometeu algo ainda maior que seu antecessor, o que me levou a criar expectativas altíssimas na hora de assistir. O que não é nada bom, visto que sequencias cinematográficas nem sempre são bem sucedidas. O que não é o caso de Era de Ultron.

O filme tem mais de duas horas e consegue prender a atenção do telespectador na cadeira por todo esse tempo. Claro, ele tem alguns momentos para você ir ao banheiro, como a apresentação da família do Gavião Arqueiro – Sejamos franco, ninguém liga para o Gavião.

As batalhas estão todas incríveis e dá gosto ver o nível de destruição que é causado em Sokovia, principalmente na batalha entre homem de ferro e Hulk em Wakanda.

O personagem Ultron esta incrivelmente bem interpretado, o humor dele é assustadoramente volátil. E proporciona alguns momentos divertidos, mas senti que ele poderia ter oferecido muito mais a trama.

Ele é o vilão principal e nem torturou a humanidade tanto quanto eu esperava, optando por ir direto ao ponto: Extinção da humanidade.


Ultron também não é tão poderoso quanto eles tentam parecer, o que o torna uma dor de cabeça é o fato de ser numeroso e o corpo principal ser de vibranium – Que por ser um material terrestre não resistiria a jóias do infinito.

OK, estou sendo nerd chato, parei!

Falando sobre os gêmeos Pietro e Wanda, eu os achei descartáveis totalmente descartáveis a trama principal. A ligação com Hydra foi só uma maneira de trazê-los a esse universo. Eu sequer consegui sentir falta deles durante todo o filme, e quando um deles surgia eu dizia: Ah, é mesmo, tem os gêmeos – em seguida caia no esquecimento.

Houve momentos em que o tom do filme se tornou um pouco mais sério, como o diálogo entre a Viúva Negra e Bruce Banner, onde ela conta alguns fatos importantes sobre seu passado. Esse filme trouxe uma profundidade maior a personagem, que além de ser uma mulher forte, se faz valer unicamente de suas habilidades de assassina.

Sim, o Gavião Arqueiro também não tem qualquer super poder, mas o cara é um chato, convenhamos que a maior colaboração dele foi como líder dos Vingadores Secretos, só.


Há um personagem que morre durante a batalha contra Ultron e seu exército, mas ele é tão desinteressante que você não sentirá falta alguma.

Bem, o mais importante no final das contas, é que o filme é satisfatório e expande mais um pouco do incrível universo que a Marvel está moldando nos cinemas. Não o achei  melhor que o primeiro filme, mas sem dúvida é uma continuação empolgante e que pode ser visto várias e várias vezes – Principalmente a batalha entre Homem de Ferro e Hulk.